tenho visão do mundo distorcida..
tenho fraqueza e ignorância,
do amor que da minha mãe recebi,
ao ódio do avô à minha infância.
chorei em ombros de tios conhecidos,
outros que me eram estranhos e falecidos,
intelectuais ou meros seres
humanos aptos dos saberes.
um dedo e dois e uma mãozinha,
cá lhe dou o que não tinha,
pois o meu carinho por si é retribuído
ou aos seus olhos não entendido?
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domingo, 6 de novembro de 2016
terça-feira, 1 de novembro de 2016
linguagem do mentiroso e mais não digo;
Tolice!
Tolice para quê, homem! O seu ser está apto! Pare de ser enganado, homem. Deixe a tolice e faça-se à vida, rasteje pelo chão que assim preenche o que não está. Nada de rimas… eu digo, o que está limpo! É um imundo você, homem. Pense no que tem, o senhor bate bem fundo. De cabeça no chão, não deveria. Mero alvo da poesia.
Apto para o que não lhe dá, não lhe dá conforto; pare de rosnar, seu cão. Torne-se imparcial ao que o deixa tão mal! Que estrebaria, homem! Que sensibilidade! Pare de beber! Torna-se desprezível, tanto para dar e tanto para saber ainda, essa maneira de viver deixa de ser vida. Passa a ser, e digo isto com ÊNFASE, uma desarrumação de IDEIAS. NOTÓRIA! Pare de ser cão, que vergonha. Já é suficiente rastejar pelo chão. Bata fundo na cabeceira e relaxe, que a vida não é só esta coisa de viver, é mais que isso. Isto aqui trata-se de poder…. poder de poderoso, ora veja: A rastejar pelo chão não vai lá, e eu só quero o melhor para o senhor!
O atencioso Eduardo.
O atencioso Eduardo.
estado confuso de amar.
fico quieta no homízio, ou então vou de comboio,
dizem que de avião perdem-se as vistas e eu vou na conversa de quem não me diz nada. senhor feliz diz que feliz não mente. torno-te assim num desenvergonhado! a minha linha de pensamento não me permite outra coisa- as minhas desculpas são o cúmulo da mentira.
poucas palavras, poucas e boas, poucas e más, poucas. ou muitas. sou relativa. coloco isto na interrogativa e choro. cuidadinho, que ela grita frágil. tentar quebrar o que se quebra de forma fácil? vazio. põe-te lá à prova.
ir dizer adeus numa letra bonita, falar assim não se apega.
as escadas do pensar e outras manias.
hoje falo-vos das escadas. subi-las e descê-las é como tudo.
uma breve introdução é aquilo que eu quero sentir e que quero dar, e é por isso que tento escrever. mas se escrevo e nada sai, e se escrevo em letras minúsculas por alguma razão o faço, tento não me cansar.
linhas pretas e linhas brancas e eu sinto que não pertenço nem a uma, nem a outra. um degrau ou dois acima, não estou com certeza. sobe cinco e desce três e ando aqui a tentar ganhar coragem para seguir em frente. menosprezo-me e o que eu acho é que é a pura realidade. outras opiniões serão rejeitadas. faço-o inconscientemente.
faça uma espiral, ou seja linha reta, é fácil e torna-se complicado. sinto o que não sinto na mesma, logo posso escorregar. um suspiro ou outro continuam sem alterar o sentir, e o cheirar e o ouvir e são até relevantes. são sim senhora, são.
silêncio deixa de confortar o que está amargurado e passa a ser um inimigo do bem-estar. quando as coisas chegam a esse ponto, sabemos que a situação se tornou grave e já não há de onde retirar o sucesso. os desgraçados aventuram-se e ignoram a rejeição porque o vazio os torna fortes. amanhã, ignoro tudo isto. finjo que nada aconteceu e posso continuar a ser eu, se não tiver de subir escadas.
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